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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

ESPELHO

Horizonte, perpendicular imagem.
Em um plano simétrico, e irregular.
Tempestade, numa plena estiagem.
Um reflexo neutro, para incomodar.

A voz de Narciso, dentre instintivo.
Interpela, num movimento parado.
Uma elevação, cujo  cunho incisivo.
Corta, como fio, num vento varado.

A lua sonâmbula, pairando no dia.
E o movimento, dormindo parado.
Restando,a contagiante de alegria.
O sorriso austero, de cerco fechado.

Espelho singular, tem muitos lados.
Cercando quando afeição arrebatada.
Prendidos, como os  cofres fechados.
Estratégista numa fuga programada.

Se perante uma razão,só  razão tens.
Colocada as erradas, junto das certas.
Depois quando dorido, reclamas e vens
Rogando minhas, emoções tão libertas.

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