Olhar,
onde paira razão, de minhas voltas.
Aniquilando
minhas decisões, mais precisas.
Apagando
assim, dos melindres, as escoltas.
Repudiando
um sentimento, tão sem divisas.
Partindo
para longe, mil vezes, em cada dia.
Em
que passei te amando, como uma insana.
Tendo
mesma sensação, transbordante, vazia.
Como pássaro perdido, em paisagem plana.
Deixando
recados, nítidos bem aperfeiçoados.
Em intensas determinações, mas enganadoras.
Vira
diante á cintilações, meramente agitados.
Me
acomodar fracassos, decisões reparadoras.
Congelara as saudades, por sempre querer.
Em
altivez, o intento, de friamente disfarçar.
Porém,
sempre as mesmas, que vira derreter.
Granizo
espalhado, em labaredas a crepitar.
Construíra
meus castelos com os pedregulhos.
Como
uma fatuidade, certa e arrebatadora.
Contudo,
evaporando meus frívolos entulhos.
Quando
no coração, a vitória esmagadora.
Adotara canções, as mais diversas possíveis.
Como
a praticidade, exclusivamente surreal.
Querido
coração, que em razões irredutíveis.
Poeticamente aludindo, um amor sem igual.
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