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domingo, 5 de abril de 2020

REVELAÇÕES

Sempre escondes tu, em teu coração.
Um jeito teu único, essência de amar.
Impelido encanto, estagnada vazão.
Mas inundando contudo, como o mar.

Quando intenso, em fase de lua cheia.
Com as ondas imensas, e esparramadas.
Correndo amor sincero, por tuas veias.
Em calenturas entretanto exteriorizadas.

Sangrando, como um verso cortante.
Abrolhando as lágrimas, em teu olhar.
Uma música, como a imensa vazante.
A maré cheia, quando fazendo vazar.

Tantas lágrimas  tendes, e corredeiras.
Lustrado embaço, para qualquer visão.
 E quando em tuas, revelações primeiras.
Adentrando em tua alma, como vulcão.

Porém, segues fintando seres tão frio.
Quando nenhuma saudade, tu sentes.
Como um segredo, assentado num rio.
Borbulhando explodindo, seus afluentes

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