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domingo, 21 de fevereiro de 2021

PREMEDITADO

Levemente eu andejo, dentre um deserto. 
Procurando para resposta, uma pergunta. 
Pergunta  a qual nunca, fizera por certo. 
Pois, numa esperança impregnada junta.

Uma indagação, de antemão, a finitude. 
Pois sabendo que assim, pudera acabar. 
Uma verdade forte,  aleivosia que ilude. 
Como dentre oceano, tal pérola buscar.

A alma jamais se engana quando, enfim. 
Informara ativamente, do que fora atual. 
Tal curva sinuosa, numa estrada sem fim. 
Ou, aprazível sustento, ausentado de sal.

Partiras no tempo, porque assim preveras. 
Uma desatenção, sem ver estrelas no céu. 
Resvalando na síntese, distraído conteras. 
Como chuva sem pingos, o favo sem mel.

E, porque o tempo te carregara consigo. 
Sem o menor ruído, e tu pisaste devagar. 
Qualquer retentiva, premeditado castigo. 
Tiveste um aferro de contigo transportar. 

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