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quarta-feira, 17 de junho de 2015

LIVREMENTE


Meu amor, quanta liberdade nós temos!
Porém, voltada apenas a ti certamente.
Liberdade essa, insistindo entendemos.
Quando predomina, em nós unicamente.

Tendo a certeza, o nosso amor partindo.
Buscando em outras paragens novo ar.
As decisões caladas, porém decidindo.
Impossível rever, se deixamos escapar.

Acostumado ao encanto, vivi somente.
Tendo em meu coração, um único lugar.
Contudo, tudo partindo vagarosamente.
Como vento fugindo, numa brecha de ar.

Onde encontrar agora, quando sincera.
Comiseração escorrendo pelas frestas.
Sem atribuir valor algum, enquanto era.
Verdade maior, quando a vida empresta.

Para sempre, ou então, sendo devolvida.
Quando o coração, não consegue manter.
A palavra amor, uma dimensão  envolvida.
Quando  podendo livremente, se recolher.

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