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terça-feira, 23 de junho de 2015

LAPSOS


Uma arquitetura disseminada pelo altivo.
Beleza encalçar, a comboiar o condutivo.
Um bombardeio imperioso, para impelir.
Entardecer inteiro, a parodiar, a divertir.

Toda emoção catalisada, sempre o indaga.
Pela sensação, aqui acolá, uma alma traga.
Enquanto, uma tarde junta, sonho e viagem.
O sol cochila, piscando, e dando passagem.

Lentamente, milhões de seres, semelhantes.
Lapso profundo acolhe, alheios semblantes.
Astros pagãos, ignorados, assim nomeados.
Em mil anos luz, em binóculos observados.

Como toda arquitetura, tatuada pelas mãos.
Imponente absoluta, imensa perante artesãos.
Pois, fundindo, com a tarde, quando definha.
Arreda o humano, comboiando divina linha.

Quando contemplar, juntamente da crença.
Em  tudo se recria, semelhança, diferença.
Dentro do instante, nascendo  grande ideia.
Simples monólogo, a levantar uma epopeia.

Um grão de areia, fazendo praias e deserto.
Os pequenos distantes, e tão imensos  perto.
Os lapsos  tendo simplesmente como provar.
Em divergentes,o jeito de ser, jeito de estar.

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