Uma arquitetura
disseminada pelo altivo.
Beleza encalçar, a comboiar o condutivo.
Um bombardeio imperioso, para impelir.
Entardecer
inteiro, a
parodiar, a divertir.
Toda emoção catalisada, sempre o indaga.
Pela sensação, aqui acolá, uma alma traga.
Enquanto, uma tarde junta, sonho e viagem.
O sol cochila,
piscando, e dando passagem.
Lentamente, milhões de seres, semelhantes.
Lapso profundo acolhe, alheios semblantes.
Astros pagãos,
ignorados, assim nomeados.
Em mil anos luz, em binóculos observados.
Como toda arquitetura, tatuada pelas mãos.
Imponente absoluta,
imensa perante
artesãos.
Pois, fundindo, com a tarde,
quando definha.
Arreda o humano, comboiando
divina linha.
Quando contemplar, juntamente da crença.
Em tudo se recria, semelhança, diferença.
Dentro do instante, nascendo grande ideia.
Simples monólogo, a levantar uma epopeia.
Um grão de areia, fazendo praias e deserto.
Os pequenos distantes, e tão imensos perto.
Os lapsos tendo simplesmente como provar.
Em divergentes,o jeito de ser, jeito de estar.
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