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quarta-feira, 1 de julho de 2015

AMOR DE NINGUÉM


O lençol freático, dentre  ciclo vital.
Caindo, gritante, ante a vida cabal.
Formas estranhas,  Terra arremata.
Cobrindo o solo e sufocando  mata.

Mesmo ainda, vem uma linda tarde.
Silenciosamente, um sol ocre  arde.
Beleza exuberante, e mantenedora.
 Pulcra engenharia, e reconstrutora.

Janelas dos olhos, dentre o coração.
Sente e arremata, numa luz da visão.
Amor de ninguém, apenas amor dado.
Produz e ocasiona, o  simples recado.

E nascendo, florescendo em sintonia.
Eliminada casta, elegante na disritmia.
 Enquanto finito, o indefectível cuidado.
Doutrinando como, colher um plantado.

Vestígios mostrando,e cada vez mais.
Sendo  cuidados, sem dores, nem ais.
Porém, um oposto, somando  dividido.
Num caminho longínquo, ente querido.

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