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sexta-feira, 17 de julho de 2015

CERTEZAS


As casas, descasadas,nos seguem.
Dizem apenas pequenos segredos.
Lembranças perenes, perseguem.
Juntada afeição,coragem e medos.
 
Quando primavera, promessa, eu sei.
Flores escolhidas,também preferidas.
Somos iguais,e em ti me larguei.
Consumamos promessas compridas.
 
Casas dormem, o sono,das cercanias.
Juntado ainda, um sonho veterano.
Alimentado, por finas iguarias...
Mas se definha, ano, após ano...
 
As normas da afeição, a explicarem.
Em corpo largado, a alma escolher.
Alvorada e crepúsculo,a se juntarem.
Certezas tamanhas,jamais de viver.

A permanência extrema do bem...
Possibilidade ao amor,crescer.
Receita verídica, a vida, em si tem.
Cabe ao coração,a certeza eleger.

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