Pleonástica,
assim, então tu me tornaste.
Entre
as idas e vindas, meus sins e nãos.
Vagas
lembranças me fogem das mãos.
Do
tempo feliz, em que me despertastes.
Eu,
dona de minhas ancestrais decisões.
Atinada,
bem situada, como uma fortaleza.
Hoje,
estou eu, em combalida franqueza.
Seguindo
a risca, sempre as tuas razões.
Razões
freadas por emoções, porém.
Entendendo muito pouco, esse talvez.
O
amor desbancando a minha altivez.
Como
tarde rasante, ainda me entretêm.
Amo-te,
assim, tão pura e simplesmente.
Como
fato verídico, translúcido inusitado.
Feito
pássaro livre, e voando aprisionado.
Escrava
numa leve, contundente corrente.
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