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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

COSTUMES


Perenes costumes, jamais toados talvez.
Saudade, solidão, quanta tristeza a tez.
Algumas horas, repassada a vida inteira.
Retido silêncio, na manhã domingueira.

Pensamento revirado, pensamento vem.
Sempre sem palavras, silencioso, cai bem.
Em demasia, em lembranças mergulhado.
Detalhe por detalhe,no tempo costurado.

As manias recorrentes, no contentamento.
Vivida saudade, acordada no momento.
Quando visto esquina, aludida ausência.
Em tardes, poesias, manhãs a conivência.

Como árvores frondosas, raízes fincadas.
 Dentre caminhos, reflorindo temporadas.
Em sombras, num pensamento renovado.
Costumes, sensações, o plantio recomeçado.

Espalhados costumes, feito uma presença.
E em palavras, aprendizagens, parecença.
Como montanhas,os amontoados segredos.
Eterna coragem, morando perto dos medos.

Arquivados costumes, pois, estes moldaram.
Feito roupa nova, as silhuetas compraram.
Costumes para amar, acostumando a sofrer.
Idéias presas, mas soltando, dentro do viver.

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