Perenes
costumes, jamais toados talvez.
Saudade, solidão, quanta tristeza a tez.
Algumas
horas, repassada a vida inteira.
Retido
silêncio, na manhã domingueira.
Pensamento
revirado, pensamento vem.
Sempre
sem palavras, silencioso, cai bem.
Em
demasia, em lembranças mergulhado.
Detalhe
por detalhe,no
tempo costurado.
As
manias recorrentes, no contentamento.
Vivida
saudade, acordada no momento.
Quando visto esquina, aludida ausência.
Em
tardes, poesias, manhãs a conivência.
Como
árvores frondosas, raízes fincadas.
Dentre caminhos, reflorindo temporadas.
Em
sombras, num pensamento renovado.
Costumes, sensações, o plantio recomeçado.
Espalhados
costumes, feito uma presença.
E em
palavras, aprendizagens, parecença.
Como
montanhas,os amontoados segredos.
Eterna
coragem, morando perto dos medos.
Arquivados
costumes, pois, estes moldaram.
Feito
roupa nova, as silhuetas compraram.
Costumes para amar, acostumando a sofrer.
Idéias presas, mas soltando, dentro do viver.
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