Uma
ocasião, compelida, maneira antiga.
Jamais
querer, controverter, um coração.
Desviando num certo, e num eterno vão
Razão
define quem, mas essência abriga.
Sendo ledo engano, então, engano eterno.
Presumindo tudo, porém de repente, nada.
Dizendo
muito, enquanto na alma calada.
Um
verão, uma distração, arrefece inverno.
Precariamente,
ainda mais, tanta certeza.
Do
que lia na imagem, ou, em um retrato.
Quando realmente, sai iluminando de fato.
A
permitir, indo coincidir, na luz da beleza.
E dos
sofrimentos, idéias desmanchadas.
Sobrou
teu rosto, leve cochilo das tardes.
Que
te permitiu, brancos, os teus alardes.
Por
entre os ventos, numas vozes ditadas.
Dentro de uma emoção, jazes como vital.
Glóbulo
eficaz, rodando,as
minhas veias.
Tuas chamas tímidas, quando incendeias.
Luzeiro da alma, flamando num pedestal.
De
tuas lembranças, na minha felicidade.
Implícita,
enraizada, dentro do coração.
Escondendo
uma estrela, fintando oração.
Desces
serenando, em minha vivacidade.
Confeccionados versos até, ninguém leu.
Antes
de ti, como floreira , sem uma flor.
Desabrochadas pétalas, fora doado olor.
Dentro
de mim, quando suave, apareceu.
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