Frágil
altivez,contenção rudimentar.
Assim,
como tempo, destemido alvor.
Encrespa as mágoas, o vento soprar.
Campeia, o porto lento, o arpoador.
Denso
luzeiro em aço, retinido porte.
Vela
um brilho, para a rua enfeitar.
Raios
incandescentes, do breu o corte.
Deita
sempre na noite, a espreguiçar.
Quais
dedos cálidos, dedilham nuances.
Corando nuvens, depois as esparramam.
Dando
ás esperanças, as novas chances.
Colorindo
sonhos, destemidos inflamam.
Debruados
toques, expressar saudade.
Uma
serenata estridente, um fio de voz.
Vai
deslizando, envolvendo na cidade.
Galgando
nas asas, de um vento veloz.
Espreme
palavras, em brancos versos.
Dedica
ao amor, soletra bela canção.
Busca
resgatar afins, também dispersos.
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