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sábado, 14 de novembro de 2015

INTENTOS


Quanta saudade,de ti  meu amor!
Eu fui escrevendo, pelo caminho.
Bordando sonho, dentro do linho.
Tecido de orvalho, por tenra flor.

Talvez, eu tenha sofrido, mesmo.
Estando feliz, tão parcialmente.
Minha saudade, até ficou doente.
Quando o sonho, jogado a esmo.

Porém, tu vieste, tempo atrasado.
E minhas portas, todas trancadas.
Porém,vendavais das madrugadas.
Deixaram os trincos, destravados.

Fostes, pelos caminhos abandonados.
Propositalmente, intentos esquecidos.
Tristes sonhos, nascendo  reprimidos.
Dentro do silêncio,e assim refreados.

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