Quanta
saudade,de ti meu amor!
Eu
fui escrevendo, pelo caminho.
Bordando sonho, dentro do linho.
Tecido
de orvalho, por tenra flor.
Talvez,
eu tenha sofrido, mesmo.
Estando
feliz, tão parcialmente.
Minha
saudade, até ficou doente.
Quando o sonho, jogado a esmo.
Porém,
tu vieste, tempo atrasado.
E
minhas portas, todas trancadas.
Porém,vendavais das madrugadas.
Deixaram
os trincos, destravados.
Fostes, pelos caminhos abandonados.
Propositalmente,
intentos esquecidos.
Tristes
sonhos, nascendo reprimidos.
Dentro do silêncio,e assim refreados.
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