Quando, numa tarde, cílios do sol.
Cerrados
sob bruma, lívida e cinza.
Distendido o feito, um antigo lençol.
Puído
sob poeira, voraz e ranzinza.
Coração
contradizendo, uma razão.
Fotografado
sendo, beleza tão impar.
Esboçando simplesmente, uma emoção.
Correndo dentre as veias, um poetizar.
Pois,
sem a tristeza, onde as alegrias.
Tombarão
festivas, quando voltarem.
Sentimentos
feitos, luzes de cantorias.
Escorrem
pelas veias,para
se soltarem.
Devaneios á emoção, assim tão reais.
Pois,
brotam na alma, feito um luar.
Alquimias
soltas, esculpindo os vitrais.
Sístole martelando,num
louco palpitar.
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