Quanta
saudade,teus olhos brejeiros.
Que
rapidamente, fingiam, não ver.
Mas os lapsos duravam, o dia inteiro.
Pousando
em sonhos,ao
adormecer.
Ainda,
juventude, logradas escolhas.
E o
tempo viajava, feito livre corcel.
Espumas
ao vento,coloridas bolhas.
Ou a
linha da pipa,em
um carretel.
Bem,
quisera eu,ser uma mulher,já.
Mas, uma meninice, tolhia decisões.
Porém,abrindo a gaveta, sonho lá.
Curvando linhas, minhas sensações.
Tanta
pressa,fez um tempo passar.
Livre espontâneo, preferiu manter.
Um
sentimento, se instalou devagar.
Permanência
ilesa, adentrando viver.
E no
envelope, do tempo guardada.
Saudade
longe vai, aqui bem perto.
Minha
solidão, a confraria alienada.
Porém
saturando, num sonho liberto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário