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segunda-feira, 4 de abril de 2016

LINHAS


Noite, estampada toda mesclada.
Enquanto o breu, ajuda a corar.
Lua surgindo de brilho adornada.
Doutrinando poetas, como sonhar.

Poesia cedida, para um alguém.
Quando querendo, linhas saltar.
Brancos, rimados, livres porém.
Riscadas poéticas, caindo do ar.

Insinuado repique, uma cantoria.
Sublimação assim, o amor estipula.
Anoitecendo, como uma  melodia.
Refrão, razão, também acumula.

Enfatizada,e numa redondilha.
Quando batizada por um nome.
Uma ventania,as vozes em pilha.
Ouvidos atentos, a esta consome.

Enfim, passeando viaja na  poesia.
Dentro da noite,tão abandonada.
Pedindo linhas, e também simetria.
Esperando sim, para ser declamada.

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