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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

DENTRE


Vivera sonhando contigo, por onde andei.
Quando sonhar, sempre me fizera  capaz.
Aqueles livros invisíveis, enquanto  editei.
Cada capítulo, minutado, um sonho traz.

Eu precisara contar tudo, apenas a mim.
Guardara  lágrimas, todas engavetadas.
Porque ninguém, as entenderia, e assim.
Entenderiam, só histórias, bem contadas.

O meu pensamento, navega tão  distante.
Galgando em tua ausência, sentida então.
Uma fundição do escasso, com  o bastante.
Sem rumo sigo,  bruxuleando, dentre fusão.

As tuas pedras, dos elevados, esverdeadas.
Durante os teus milênios, os meus segredos.
Inventando inspirações, quão acordadas.
Refletem teus encantos, dentre meus medos.

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