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sábado, 18 de março de 2017

DIAS


Recorrente fato, que revivo a sonhar.
Um mesmo recinto, já tão conhecido.
Quando despertado, sem desvendar.
Que foge porém, como cisco varrido.

Ambiguidade, altercação ao sonhar.
Ajeitando umas fileiras,e muitos dias
Uma lembrança, empurrada devagar.
Aquela saudade, “ a velha casa vazia”.

Em crepúsculo, um tateado interruptor.
Tocando rente, familiarizada emoção.
Revirando lembranças, expressada dor.
Levemente provocando, certa invasão.

As olvidadas palavras, tão desconexas.
Campainha na voz, vindo acordando.
Construções simples, porém complexas.
Delineiam um lugar, antigo voltando.

Uma saudade antecede, no tal intento.
Consequentemente, ventilando saudosa.
Contudo olvidado, misterioso momento.
Constituindo um sonho, em verso e prosa.

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