Precisaste
tu, me prender assim desse jeito?
Quando
toda canção suave, assim me
diz.
Um
cristal, duramente,
cravando no
peito.
Viajo
numa só direção, mas
em tua diretriz.
Confesso,
amara outras montanhas,
também.
Assim,
nascera eu,pelos
campos apaixonada.
Porém,
como linha
antiga, barulho do trem.
Que
sempre fizera sonhar, livre e acordada.
Fora
um antigo amor,
minha determinação.
A tal
dor que crucialmente,
chegara indolor.
Para
apenas, num meio,
e uma forte decisão.
Mesmo
que seja cinza, tua proeminente cor.
Nunca
mais,as tuas esquinas,me
esperaram.
Escassa
sombra morna, guardara eu comigo.
Longa
procissão de dias, quanto já passaram.
Silenciosamente tão sozinha ,eu ainda te sigo.
Entardeceres
sufocados, e dentre engrenagem.
Porém,
ainda contemplo, nas manhãs
lindas.
Quando
bem norteada, seguindo uma viagem.
Soubera
eu, partindo, permanecera , aí
ainda.
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