A secura mórbida,no término de inverno.
Empurra as portas, de uma nova estação.
Afrouxadas rédeas, o galopante coração.
Rompe aquecido, resquício do frio interno.
Adormecido mar, com ondas em letargia.
Observado silêncio, num frio de antemão.
Linhas da esperança, presas no corre mão.
Ilusório dentre sonhos, parecendo paresia.
Desfiando um antigo calendário, estou eu.
Esperando uma réplica, música silenciosa.
As tais esperanças,assim pintadas de rosa.
Um ocre no horizonte,
que anule esse breu.
Um acorde, um sonho, tão fiel doravante.
Acendendo avenida, o caminho de volta.
E comumente acanhado, livremente solta.
E comumente acanhado, livremente solta.
Revirando na esquina, nesse meu instante.
Enquanto numa primavera, sorrirá reflorindo.
As novas tardes purpurinas, se conversarão.
Um jeito de reportar, na onda de comoção.
Se fará silenciosa, na minha cidade caindo.
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