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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

LÁGRIMAS DA CONSTELAÇÃO

Verde nesga perpendicular, ajustada.
Fluida árvore quarada, da montanha.
Rabisca um céu, a invasão tremulada.
A acreditar e digerir, beleza tamanha.

Adeus montanha querida,e num dia.
Talvez eu parta, com coração partido.
Lustrando, na transparente ventania.
Brandindo ao sonho, fértil, e acudido.

Nesga, entretanto, um pensamento.
Uma imagem, se ajustando também.
Atraindo, o tão colorido andamento.
Em outras, quando espasmos,  retém.

Jamais entardeceria feliz, montanha!
Sem avizinhar contigo, como eu  faço.
Á tardinha morna, o tal  lustro banha.
Com coração acamado,eu  te abraço.

Solidão esta, agora sempre me veste.
Lastros secretos, numa  sustentação.
Quando a aprumada vazão,  investe.
Extraindo as lágrimas, da constelação.

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