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sexta-feira, 29 de junho de 2018

MARESIAS

Suavidade, um doce canto primeiro.
Partitura e improviso, casto solfejar.
Tirando uma estrela, pondo um mar.
Abandonado, num som zombeteiro.

Que descobrindo,os  olhos vendados
 Riscando e explicitamente, a beleza.
Bravio e manso, brandura ou alteza.
Assentando dia, um fato consumado.

Pairando solta, a constituição exala.
O verdadeiro ritmo, espalmada mão.
Intensa voz tépida, da transmutação.
Inspiração, poesia ,á quem não cala.

Como passarinho livre, voejante ao sol.
Alma lasciva nas dunas,um leve arrepiar.
Alvas gaivotas, uma folha morta a levitar.
Girando ventanias, areias feitio de lençol.

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