Simplesmente
nada diz, coisa nula quer.
Apenas,
me tirando, de onde eu
estiver.
A
alma buscando,
nas outras paragens.
Não
são sonhos, tampouco as viagens.
Como uma inércia, vestindo tom cinza.
Coragem desativada, mente ranzinza.
Zombeteira enxurrada,
lavando tudo.
Uma
orquestra tocando, um som mudo.
Se
eu pudesse, expulsar tamanha dor.
Quando
não dói, dor quase, sem
valor.
Apenas
aprisionada ,numa inquietação.
Depois,
me
soltando,
em
desatenção.
Assim,
como a
assentada passageira.
Numa
linha única,
mas tão costumeira.
Arco
íris depois, da tempestade
passar.
Aprendo
a sorrir ,e
também a me amar.
Uma
solidão aquietada, nem faz barulho.
A ponta
da esgrima, levando de embrulho.
Querendo
ascender, um rosto resgatado
Contemplando um eu, esquecido, largado.
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