Se tu
voltasses para mim, neste momento.
Talvez,eu
nem te reconheceria, como antes.
Nem
te evitaria, meus olhares brilhantes.
Pois
que estes brilhos,eu já nem acalento.
Devagar,
fora saindo como quem cansara.
De
acender uma luz, para clarear a porta.
E
lentamente, esvaindo a esperança morta.
Levemente,
numa manhã, refazendo repara.
Andante
assídua, jamais deixara chorar.
Pela
verdade, que sondara a desconfiança.
Apenas,
desbotada a palidez da esperança.
Entendendo,
que tu,nunca soubera amar.
Chamara
de meu amor eterno, meu amor.
Este
sim, permanecera comigo, e levarei
Deixara minhas marcas, por onde passei.
Por
isso, no meu coração, agora uma flor.
Nascida
no desconforto do descaso morto.
Dentre
os escombros de um Natal perdido.
Desertada
para um sentimento sem sentido.
Ancorando
pesado navio em brusco porto.
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