GAVETAS

Sendo assim, comum, tão comum!

Experiência inversa, plano algum.

Pudera reinventar, outro apresso.

Proba sensação,  novo arremesso.

Contemplando, meus únicos dias.

Agarrando nas escadas corredias.

Tempo escala, nas sugiras prontas.

As felicidades, juntando afrontas.

 Um sol poente, um desconhecido.

Tanto recuado, quanto destemido.

Uma ventania ,procurando o mar.

Indiferença , vem para indenizar.

Dentre lado destro, o meu coração.

Revirando gavetas, da recordação.

Fugindo  sempre,  pelo lado oposto.

Esparrama efígie, esparrama  rosto.