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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

EMBORA

Um sonho luminoso permanecerá, simplesmente.
Em cada palavra, decorando a minha emoção.
Enquanto eu te descrevi, coisas do meu coração.
Em mim acreditando, corpo e alma tão presente.

Embora, uma solidão encontrasse abrigo, e tanto.
E justamente comigo,eu passara um tempo maior.
Palavras, as quais me relatara,eu guardara de cor.
Hoje, são estas mesmas, tão intrigantes, entretanto.

Amor fora confundido, ou então, nada entendera.
Enquanto, ainda comigo,carregara uma criança.
A tarde linda caindo, simplesmente na esperança.
Esperando também  estrelas, enquanto anoitecera.

Tu fostes um acalanto, mas tivera que entender.
Pois que naquela tarde de domingo, foras tanto.
Como lenço leve, suave, para secar meu pranto.
Porém, depois deste, poderia eu de amor morrer.

Mas amor jamais mata, apenas vem fortalecido.
Abrangente amor, jamais improvisa a primavera.
Porém, em todos os átomos, temporânea  reitera.
Guardando no coração, o tal alvitre adolescido.

Um comentário:

Tais Luso de Carvalho disse...

Amiga querida, que belo poema, sim, meio triste, mas a tristeza escrita pode ficar bela, só na escrita!
Teus poemas são belos, poemas de grife.
Beijo, felizes dias pela frente.