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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

VANDALISMO

Se fores me falar de amor, fales abertamente.
Quando a vida entardece, trazendo a beleza.
E sempre por nós dois, falando assim somente.
Verdade,  só no tempo, refletida com presteza.

Não venhas, com reservas, onde não caibo eu.
Tirando desse coração, tamanho egocentrismo.
Sendo uma promessa viva, que a vida nos deu.
Flexionemos o amor, apaguemos o vandalismo.

Pois este, vive liquefeito dentro dos momentos.
Buscando as diversidades, e contudo tão iguais.
Cabendo entrelaçar, as alegrias em detrimentos.
Porém, o riso da imagem, fluindo nos cabedais.

Enquanto  sentimento, perpassando os desiguais.
Fazendo do pobre  rico, empobrecendo opulente.
Vai construindo uma ponte, e ligando os ramais.
Jamais aquilatado valor,  adquirir tal reticente.

Escreva amor em tua ausência, escreva nobreza.
Enquanto eu te procuro, sentindo tudo recorrente.
Uma saudade explícita, demarcando a tal pureza.
Um nobre sentimento, a permear nobres somente..

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