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domingo, 5 de janeiro de 2020

DESERTO

Numa era cibernética, e tanto deserto!
Recolhida em meu recanto, e sozinha.
  A frase de Zygmunt, aderindo decerto.
Porém, á  frente de todos, ia, ou vinha.

Tentara eu viver, em sintonia a alguém.
Porém, nunca fora , suficiente agradável.
E sempre na esperança, de novo alguém.
Conscientemente, fora buscando o instável.

Desistira então, e decerto acompanhada.
Jamais me fizera diferente, do que sou.
Se eu  acreditara,me trocara por nada.
Comigo sozinha, deserto o mundo ficou.

Um deserto morando, dentre corações.
Que jamais conseguem, alguém amar.
Em consequências, coleciona desilusões.
Aguardado um dia, quiçá, se encontrar.

Um comentário:

Tais Luso de Carvalho disse...

Tão lindo, mas triste, querida amiga!
Assim navegam muitos corações antes de encontrarem o verdadeiro amor, a vida muitas vezes é um pouco madrasta...nem sempre é justa.
Um beijo, querida amiga, um genial 2020 pra você!