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quarta-feira, 29 de julho de 2020

DEVOLUÇÃO_SONETO

Devolvo agora, num sinistro do breve.
Para que tu vás, alegremente, talvez.
E, como sendo, pouca lembrança leve.
Em grandes destroços, este limite fez.

Entrego uma chave mestra, tua vida.
E como tal novas portas, tu abrirás.
Para sofrimento, não existe partida.
Somente a uma libertação, provarás.

Cativo a uma compulsão, inconsciente.
Desta, jamais precisastes antes deter.
Mas, assim, uma garantia inexistente.

Melhores receitas, bem como um viver
Folhearão um alvedrio, tão recorrente.
Trazendo o tempo, o seu eterno parecer.

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