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sábado, 12 de setembro de 2020

PARA BRISAS

Tão suavemente, ultrapassando os sentidos.

A tal brisa acolhedora, como celestial recado.

Em melodia modesta, dedilhando sustenidos.

Apotegma tocando mundo, vendo outro lado.


Para brisas voejante, pousando ao redor teu.

Quão longe espalhada, indo ao amor juntar.

Confissões contendo asas, iluminando  breu.

Segredando uma história, difícil para contar.


Extremoso paradeiro, demudando tal paz.

Um acordado encantado,insinuada junção.

Vem disciplinando na vida, como o sol jaz.

Meu para brisas locado, dentro do coração.


Feito imenso bando, numa revoada pousa.

Meu coração que para, para eu descansar.

Quando a silenciosa saudade, insiste e ousa.

airada indumentária, vindo corpo trajar.


Um vislumbre mediante, abóboda celestial.

Azulado descolamento, a brisante ebulição.

Juntando um fictício,para demudar o real.

Enfim para brisas  carrego,dentre o coração.

Um comentário:

Tais Luso de Carvalho disse...

Minha querida amiga, uma poeta de primeira, que criatividade!! Quanta sensibilidade brota desse lindo coração...
Beijo, querida, uma ótima semana, cuide-se!!